25 novembro 2005

Seleção Virtual

Olá,

Esta semana tive uma experiência muito interessante na minha epopéia, participei de uma seleção pelo mundo virtual da computação e da Internet. Foi muito interessante e achei que todas deveriam ser assim, pois poupa tempo e dinheiro de você, pobre desovado, e à empresa de seleção.

Primeiro recebi um e-mail me convidando a participar do processo. Respondi que sim e logo depois recebi um teste de inglês pela Internet. Super interessante pois controlava o tempo que você tinha para responder e, se não terminasse, automaticamente encerrava e enviava a resposta para o contratante.

Crendo que passei no primeiro teste, recebi o segundo que era um teste de raciocínio matemático, depois de personalidade e por último um teste de gestão e administração todos com tempo e resposta automática se não terminasse.

Super legal e, encerrando esta parte, recebi então um contato telefônico, aonde eu conheci meu contratante, falando da vaga e se eu tinha interesse. Super light, super tranqüilo. Com o meu ok recebi um último e-mail aonde eu deveria responder se estava apto ou não ao perfil da vaga.

Só então eu tive um contato pessoal com a empresa, comparecendo a uma entrevista com dois especialistas aonde então viram se eu era gordo, feio ou da cor que eles queriam.

Agora é só aguardar o contato com a empresa que contratou esta agência e torcer para que eu comece a trabalhar, pois a rescisão está acabando.

Abs,


19 novembro 2005

O sentimento dos 45 dias


Comentando os meus primeiros quarenta e cinco dias de desova fica uma constatação a ser exposta para meu único leitor, eu mesmo, que me deixou feliz, mas ainda assim desempregado.

Neste período eu tive a oportunidade de me encontrar com três de meus últimos diretores e qual foi a minha surpresa de constatar que eles gostariam de que eu trabalhasse com eles! Foi gratificante como profissional ver que deixei algo de bom por onde trabalhei, pois logicamente eles não gostaram dos meus lindos olhos azuis ou meu bom humor e sim o que eu realizei.

Primeiro foi meu mentor, que me introduziu no mercado profissional de trabalho. Ele acreditou em mim quando eu era apenas um garoto, inexperiente, que nem faculdade fazia. Depois minha mentora, que me orientou a ser um profissional qualificado, no sentido da qualidade do que eu fazia e por último meu diretor de uma empresa portuguesa que eu trabalhei por três anos.

Bom para o ego que se encontra bem baixo neste período e vamos ver se um dos três me faz uma proposta. Seria um prazer trabalhar com qualquer um deles, mas eu também preciso pagar minhas poucas contas, de uma família com dois adolescentes e uma esposa que trabalha com trabalhos manuais, bonito de se ver mas que rende pouca grana.

Abs,



Foto de um dos oito aeradores eólicos que coloquei em minha igreja.

15 novembro 2005

Saara


Ontem, véspera de feriado, tive uma idéia original: vou aproveitar que a cidade está vazia e irei ao Saara. Minha pretensão era levar minha digníssima esposa ao centro da cidade numa região conhecida como Saara (sociedade dos amigos da rua da Alfândega e adjacências). Região de muitas, muitas lojas, hoje dominada pelos orientais: chineses, coreanos e outros orientais mais que para mim são todos iguais; muitos camelos, lojas de pechinchas, bugigangas, trecos diversos, comidas e muita, muita gente.

Realmente é uma atração turística passear por lá. Tinha gente gorda, magra, feias, bonitas, estressadas, calmas não vi nenhuma, uma colcha de retalhos que mostra como é o nosso Brasil, misturado, enrolado, carregado etc. É um experiência interessante para quem tem disposição e vontade de ver nosso povo.

O problema é que metade do Rio de Janeiro copiou a minha idéia. Caramba! Nunca vi tanta gente, era difícil andar devido à multidão nas estreitas ruas. Tentei caminhar por uma das muitas ruas do Saara, mas como estou operado de poucos dias, não consegui muito. Retornei após duas poucas horas de andança (confesso que agradeci a Deus a dor que senti na virilha, se não fosse ela passaria o dia inteiro como um zumbi zanzando pelas ruelas do Saara).

Pecou? Vá ao Saara, depois de alguma horas terás seus pecados apagados; vacilou com a mulher, leve-a ao Saara: não tem uma que não reconheça seus esforços para se reconciliar; quer conhecer o povão? Vá ao Saara, lá você encontrará a nata do povo deste estado.

Abs,

07 novembro 2005

A vida continua!

Continuando a minha epopéia, estou me preparando para completar o primeiro mês de desova. Pouco tenho a falar de oportunidades até o momento, penso que apenas duas entrevistas que não saíram da primeira fase.

Estou agora rastreando os sites de agências, me cadastrando e vendo as oportunidades que neles aparecem, mas ainda não aconteceu nada de relevante.

Na vida pessoal estou fazendo um tratamento dentário e médico que há muito venho adiando. Ta brabo, mas penso que valerá a pena depois de pronto.

Fica este meu registro pessoal, visto que sou meu único leitor.

Abs, mano!