31 julho 2007

Uma atitude só

Conversava com um amigo e ele me dizia que “você demora dez anos para conquistar a confiança plena de uma pessoa e... um segundo para perder”. O que ele colocou é absolutamente verdadeiro porque nós seres humanos tendemos a julgar ou considerar uma pessoa por um ato apenas, infelizmente. Quando eu trabalhava numa empresa que concedia participação nos lucros eu avisava aos meus funcionários: “vamos ficar pianinho, pois vocês serão avaliados por esses últimos dias”. Eu tinha consciência que tudo que foi feito de bom ou ruim seriam esquecidos pelas últimas ou última atitude da pessoa. Para evitar isso eu tinha uma avaliação informal e que eu fazia mensalmente, colocando e registrando os pontos relevantes dos funcionários para que eu pudesse ser mais justo na avaliação do período inteiro e não considerasse apenas os últimos minutos ou atitudes.

Como eu disse, infelizmente, nós somos assim, julgamos as pessoas por uma atitude e isso está errado, não podemos e não devemos considerar uma pessoa apenas por uma fração de segundo, aonde ele teve um arroubo qualquer, uma explosão qualquer, uma atitude menor qualquer e sim procuramos entender porque uma pessoa reconhecidamente boa reagiu dessa ou daquela maneira e até quem sabe procurarmos ajudar.

Este post é uma reflexão sobre como temos considerado e avaliado erroneamente pessoas que às vezes até amamos e estimamos: colegas de trabalho, pessoas do nosso círculo mais íntimo, amigos e familiares e que por eles, ou contra eles, cultivamos e alimentamos ressentimentos, magoas e tristezas que tem origem numa atitude só, numa reação só, numa palavra só. Passemos então a olhar o todo, os anos convividos, todas a atitudes tomadas ao longo da vida ou período de relacionamento e não apenas uma, para sermos justos no nosso julgamento, pois não estamos acima disso e podem fazer o mesmo conosco.

Abs,

EM


26 julho 2007

Mudança de Postura

Tem mais ou menos um ano e meio que estou fora do mercado de miseráveis que mendigam uma oportunidade de emprego, trabalho e sustendo da família e tenho observado uma mudança na postura das consultoras desde a minha última desova. Nas entrevistas que tenho participado não tenho sido mais questionado sobre religião, fumo, bebida, quanto tempo de casado etc. Realmente isso tem me deixado encucado: porque a mudança? O que aconteceu nesse período? As perguntas pessoais diminuíram consideravelmente, no máximo perguntam a idade dos filhos. Seria isso uma linha “politicamente correta” ou alguma obrigação legal? Realmente não sei e não faço a mínima idéia, mas tenho achado interessante, o profissional não pode ser avaliado pela sua fé, se fuma ou bebe etc isso são questões pessoais e que cabe somente a ele administrar. Já trabalhei com todo tipo de pessoas: gays, espíritas, testemunhas de jeová, sapatão, alcoólatra, crente rapadura, ateu, agnóstico (um montão) etc e eles eram ou não eram profissionais independente da vida particular que levavam. Resumindo, não eram bons nem ruins por esta causa; eram bons ou maus profissionais pela competência ou incompetência deles, independente do comportamento privado.

Chega, tá ficando muito grande essa linha filosófica, vou parar, se não ninguém chega ao final.

Abs,

EM

25 julho 2007

Conversor de Auto-Estima

Olá, estou precisando urgentemente de uma máquina conversora de auto-estima. Preciso transformá-la em água, energia, prestação de colégio, alimento etc. Ta difícil!

Depois de um período de secura, consegui minha terceira entrevista. Mas uma vez minha auto-estima foi lá em cima, com a indicação pela consultora para uma vaga muito boa. Fico feliz de ser bem percebido, é um caminho meio andado para se conseguir uma boa vaga, mas preciso transformar essa percepção em algo palpável e pagável, tipo meio de troca, dindin, arame, tutu, cascalho, money, dinheiro ou seja lá como se chama na sua terra.

Brincadeirinha, realmente estou feliz e espero rapidamente estar recolocado, preferencialmente numa boa empresa e com boas perspectivas profissionais. Vamos ver se essa empresa me chama, pois até agora não saí de consultoras.

Vamos aguardar,

Abs,

EM

24 julho 2007

Para achar dinheiro você precisa...? Perder dinheiro.

Acho que já escrevi sobre esse assunto, a necessidade de se “gastar” dinheiro quando na verdade você esta “precisando” do mesmo. Mas não tem jeito, você tem de investir os seus parcos cobres para poder conseguir outros parcos cobres. No meu caso, além dos investimentos básicos em assinatura de site, papel, cartucho, envelopes, etc. Ainda tive de comprar umas camisas e gravatas, porque se não, não ia conseguir nada. Todo enxovalhado só vai arrumar um trampo enxovalhado. Portanto, quando estiver na desova, separe um pouco da rescisão para isso, peça um PAItrocínio ou arrume algum emprestado para os gastos. Se não tiver jeito mesmo, com nome no spc, serasa etc, arrume então umas indumentárias básica, necessárias à caçada, emprestadas, mas não deixe de investir em você.

Abs,

EM

23 julho 2007

Tô bem na fita, só na fita.

Sabe a entrevistadora que queria um testamento gigante como currículo? Pois é, recebi uma ligação dela me informando que ela “leu” (não acreditei muito) o meu currículo estendido, achou bem melhor que o outro (continuei não acreditando) e que ela chegou a conclusão que EU NÃO ERA a pessoa que ela estava procurando para aquele perfil. Fiquei ouvindo, estou desenvolvendo essa habilidade, para ver aonde chegava e não é que ela disse que iria me indicar para outra oportunidade, que também estava em aberto, e superior a primeira? Beleza, né? Pena que é só agência de novo. Agora ela ia enviar para essa vaga com um “possível” salário maior.

Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Continuo desovado e sem colocação, mas pelo menos a auto-estima está bem posicionada, lá em cima. Quando conseguirem converter auto-estima em feijão, arroz, energia elétrica etc estarei bem na fita.

Abs,

EM



20 julho 2007

Minha segunda entrevista



Sempre se surpreendendo 1:
Como falei a minha primeira entrevistadora achou meu currículo “pequeno” e mandou-me aumentá-lo e assim eu fiz e encaminhei. Não é que ela pediu para aumentar ainda mais! Brincadeira, né? Vá gostar de currículo grande assim lá na Amazônia! Assim fiz e encaminhei de novo, dessa vez com quatro imensas páginas, numa fonte ainda menor. O bicho pesava quase 4 kilos! Espero que ela tenha ficado satisfeita e não me peça para aumentar de novo, pois até tes
tamento tem de ter muitos bens para ficar igual a ele.

Sempre se surpreendendo 2:
Você nunca imagina a situação que vai encontrar nesse negócio. Não é que eu recebi a sugestão de aumentar a minha pretensão salarial! Nunca h
avia recebido uma assim, muito pelo contrário. Pois é, a entrevistadora achou que eu estava pedindo pouco e me solicitou para aumentar o valor. E agora, como e o que responder? Se eu falar muito pode pensar, ganancioso que só pensa no vil metal; se coloco pouco, perco uma boa oportunidade. O que eu respondi? Nada, não consegui. Ela então sugeriu o valor maior, não consegui. Pena que não era a empresa, mas só uma agência. Já pensou?

Abs, EM

19 julho 2007

Novidades



Depois de um post que tive de encher lingüiça porque não tinha nada, nada, nada para dizer eis que surge a minha segunda oportunidade! Nada mal, né? Agora é um processo por uma agência muito boa. Já participei de um processo lá e é fantástico. Ele é quase todo feito remotamente, com testes e análises pela Internet. Assim você não precisa se deslocar para eles saberem se você tem a aparência que eles desejam, se tem o perfil psicológico, conhecimento de língua estrangeira, raciocínio matemático, habilidade verbal ou a bagagem técnica que procuram. Os testes foram bem estressantes, pois eles tinham um tempo para terminar e, se não acabasse, ele fechava automaticamente e enviava o que estava respondido. Não foi nada fácil. Foi um total de 8 questionários. Consegui imprimir o matemático e comparei com as respostas dos amigos e acertei 20 de 26 questões. Uma vergonha, não? Contador é uma droga mesmo.

Me adiantaram que seria uma oportunidade na área portuária, alguém tem alguma informação sobre esse segmento? Eu sempre adorei porto. Quando eu passo, e todo dia eu passo duas vezes, pela ponte eu fico admirando os containeres, cargas, minérios, chapas de aço e carros nos pátios e sempre sonhei em trabalhar num porto. Acho o máximo, o maior barato e fico imaginando como é o sistema de controle deles, deve ser coisa de outro mundo. Vamos ver no que vai dar.

Amanhã conto o resultado.

Abs,

EM

18 julho 2007

Como dar suma importância a algo?


Pois é, eu preciso chamar a atenção para um fato ocorrido ontem na minha epopéia, mas fico na dúvida de como conseguir que você leia até o final este post. Sei que são necessárias certas e muitas habilidades que não tenho; algo além do comum e corriqueiro e que eu tenho de desenvolver; que traga à mente do leitor algo que a faça pensar na profundidade do que será apresentado.

Eu já li um pouco na minha vida, como: livros, jornais, revistas e atualmente Internet, fonte inesgotável de informações, mas a inspiração desse post veio na verdade de um blog do jornal O Globo. O bloquista, ou blogueiro, ou blog qualquer coisa, conseguiu escrever com uma habilidade que eu invejei. Como um ser humano, imperfeito conseguiu tirar tanta substância daquele assunto em especial? É... realmente ele foi digno de meus aplausos num comentário que tive de deixar, não agüentei. Eu escrevi: “disse, disse, disse e não disse nada”. Igualmente para você leitor: não tenho nada, nada, nada para escrever, mas me sinto profundamente honrado de vê-lo até aqui.

Até o próximo post.

Abraços.

EM


17 julho 2007

Qual o tamanho ideal do currículo?

Essa é uma questão que deixa todo desovado preocupado, que tamanho tem de ter? Uma página, duas, três, dez? Anexar documentos, como: diplomas, fotos, projetos? Sempre me questiono sobre esse assunto e não encontro uma resposta definitiva. Meu currículo tinha duas páginas e fiz um esforço hercúleo para diminuir para uma página. Consegui o feito e o levei na minha primeira entrevista dessa nova fase e qual foi a impressão que ficou? Pequeno demais...! Brincadeira, não? A digníssima entrevistadora pediu que eu agregasse mais informações ao “meu precioso”! Eu, como bom “pau mandado”, “bosta ao mar”, sem personalidade e insignificante, obedeci. (qualé, pô! Desemprego nos deixa um pouco pra baixo! Deixa eu chorar um pouco a minha miséria! Falar de mim é fácil, quero ver ser eu - frase de para choque de caminhão).

Abs,

EM


16 julho 2007

Chá de Cadeira


Já tomaram um? Pois é, se está a fim de conseguir um trampo “vai ter de engolir” (Zagallo). Às vezes eu sinto que isso faz parte do teste, te deixam sentado para ver sua reação. Portanto, quando isso acontecer, mantenha o bom humor e o alto astral. Se não for um teste pelo menos você não agride o seu estomago com stress.

Uma vez participei de um processo que por três vezes me deixaram tomando chá e não me atenderam! Acreditam? Nesse caso específico eu “chutei o balde”, afinal não sou de ferro, certo? Aliás, tenho muito pouco ferro, sou até anêmico nessas situações. Não é, depois disso gostaram de mim e ficaram me ligando! Acho que era uma empresa “mulher de malandro”, gosta de apanhar.

Resultado da primeira entrevista? Foi boa, mais uma vez cheguei mais perto da perfeição possível, fiz um teste bobo e . (ponto final)

Abs,

P.S. Espero que o chá seja diurético.



14 julho 2007

O retorno de Jedi-sovado

Olá, eu estou de volta, depois de uma pequena pausa para eu “quebrar” outra empresa (brincadeirinha, ela está firme e forte).

Tentei escrever sobre assuntos teológicos, mas vi o quanto sou incompetente para navegar num assunto tão profundo (pelo menos eu o conheço, não ouvi falar). Vou manter o escrito para eu lembrar que não é a minha praia e nunca mais fazer essa burrice.

Bem, como disse, estou de volta. Estou terminando um projeto numas empresas e estarei “disponível para novos desafios” (neologismo para desovado!) e comecei pelo básico: atualizar meu currículo, entrar nos sites de empresas de rh e se cadastrar e pagar a assinatura num site de busca de emprego, Catho. Pago revoltado, mas pago. Uma vez li que você pode se inscrever apenas em sites gratuitos, mas terá que concorrer com muitos mais candidatos; achei razoável o argumento e então fiz logo um pacote de 6 meses. Pessimista? Pode ser, espero estar trabalhando antes desse período, mas ... como seguro morre de velho, fiz esse pacote que ficou mais em conta.

O Mantra é conhecido, ficar vigiando as oportunidades e se candidatar. Como comecei na quinta achei razoável eu conseguir minha primeira entrevista para essa segunda. Vamos ver no que vai dar e contarei para você (ta no singular porque só tenho um leitor). A oportunidade parece legal e espero que consiga algum resultado positivo. Na verdade você nunca perde quando participa de um processo assim: você vê as burrices que disse, você conhece pessoas, você melhora sua redação, você fica mais desenvolto para a próxima etc.

É isso aí, a próxima. Se quiser um emprego tem de participar de muitos, muitos processos. Tipo pescar, lança o anzol e espera que um peixe morda (não dá pra pescar de rede e arrastão não, só anzol; com arco e flecha também pode, mas acho que é um pouco mais difícil).

Ta ficando grande, né? Parei! Até o próximo.

Abs,