15 novembro 2005

Saara


Ontem, véspera de feriado, tive uma idéia original: vou aproveitar que a cidade está vazia e irei ao Saara. Minha pretensão era levar minha digníssima esposa ao centro da cidade numa região conhecida como Saara (sociedade dos amigos da rua da Alfândega e adjacências). Região de muitas, muitas lojas, hoje dominada pelos orientais: chineses, coreanos e outros orientais mais que para mim são todos iguais; muitos camelos, lojas de pechinchas, bugigangas, trecos diversos, comidas e muita, muita gente.

Realmente é uma atração turística passear por lá. Tinha gente gorda, magra, feias, bonitas, estressadas, calmas não vi nenhuma, uma colcha de retalhos que mostra como é o nosso Brasil, misturado, enrolado, carregado etc. É um experiência interessante para quem tem disposição e vontade de ver nosso povo.

O problema é que metade do Rio de Janeiro copiou a minha idéia. Caramba! Nunca vi tanta gente, era difícil andar devido à multidão nas estreitas ruas. Tentei caminhar por uma das muitas ruas do Saara, mas como estou operado de poucos dias, não consegui muito. Retornei após duas poucas horas de andança (confesso que agradeci a Deus a dor que senti na virilha, se não fosse ela passaria o dia inteiro como um zumbi zanzando pelas ruelas do Saara).

Pecou? Vá ao Saara, depois de alguma horas terás seus pecados apagados; vacilou com a mulher, leve-a ao Saara: não tem uma que não reconheça seus esforços para se reconciliar; quer conhecer o povão? Vá ao Saara, lá você encontrará a nata do povo deste estado.

Abs,

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