Outro dia eu soltei meu outro cão. Como assim não sabe do que eu estou falando FB? Não lembra da história que um velho índio contava, numa noite fria e enluarada, aos pequenos indiozinhos, ao redor de uma fogueira, sobre os cães que existiam dentro dele? Um bom, legal, bacana, solidário, pronto a ajudar o próximo e o outro ignorante, brabo toda vida, chato, intolerante, egoísta e que viviam brigando, lutando dentro dele e um dos pequenos índios, com os olhos esbugalhados, perguntou, "e quem vai vencer a luta, ó grande pajé?" e ele respondeu, "o que eu alimentar".
Pois bem, como eu dizia, soltei o "outro cão" porque um motorista de ônibus parou em cima da faixa de pedestre em plena Rio Branco, fechando totalmente o acesso dos transeuntes, impedindo a passagem. Eu fiquei numa fila indiana para conseguir atravessar e ao passar por ele, bati palmas sarcasticamente, para qual ele fingiu não ver. A questão é, o que eu faria dez segundo depois?
Pois é FB, o que a jovem faria? Será que ainda se esconderia atrás da pobre velhinha? Será que eu bateria palmas para o pobre diabo que só Deus sabe o que ele já havia passado naquela manhã? Pense nisso, pode fazer uma grande diferença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário